Candango – Memórias do Festival (Documentário); Participações: Ruy Guerra, Helena Ignez, Neville D’Ameida, Wladimir Carvalho; Direção: Lino Meireles; Brasil, 2020. 119 Min.
“Um povo sem memória é um povo sem História. E um povo sem História está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.” (Emilia Viotti da Costa)
A essência que move o documentário “Candango – Memórias do Festival” é o olhar de fora da ilha, como dizia Saramago. É uma releitura da importância da resistência no cotidiano político de uma classe, e do que representou, para a história do cinema nacional, o Festival de Brasília. O evento foi criado em 1965, em plena ditadura militar pelo crítico e professor da UNB Paulo Emílio Sales Gomes e, hoje, é a festa do cinema brasileiro. Lino Meireles se propôs a resgatar a história do festival de cinquenta e três anos atrás através do olhar de mais de cinquenta entrevistados. Entre eles: Ruy Guerra, Helena Ignez, Neville D’Almeida, Vladimir Carvalho e Cacá Diegues, entre outros.
Lino é diretor e roteirista de curtas-metragens e, com o documentário finaliza seu primeiro longa-metragem. O projeto é de autoria do diretor que conta também com um livro homônimo lançado no ano da 50ª edição do festival. E, ainda, com um banco de dados com informações de todas as edições do evento. “Candango…” é uma obra cinematográfica que reúne cineastas, organizadores, atores, jornalistas, profissionais de arte e de fotografia. Haja visto, o time na direção de fotografia. O documentário é um patchwork de recorte e colagem de imagens de arquivo que registra a História do festival, cuja costura ficou sob a batuta de Umberto Martins e Bernando Serpa.
“Candango – Memórias do Festival” está participando da mostra Brasília da 53ª edição do Festival de Brasília (2020) que conta com 30 filmes que podem ser assistidos online entre os dias 15/12 a 20/12 através do Canal Brasil e pela plataforma streaming canais Globo.
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