Guarnieri (Documentário); Direção: Francisco Guarnieri; Brasil, 2017. 720 Min.
O ano de 2017 começa bem para a as cinebiografias nacionais. Tivemos “Pitanga” que ainda está em cartaz e agora entra em circuito itinerante “Guarnieri” uma produção abraçada pelo projeto ‘Histórias que ficam’ da Fundação CSN. O documentário é um registro amoroso do neto Francisco que destaca o homem de ideias e o artista engajado que foi Gianfrancesco Guarnieri, sem deixar de expor o lado humano e falho que faz parte da trajetória de todos nós.
“Guarnieri” é composto de gravações caseiras em família, fotografias, trechos de filmes em que Guarnieri atuou e trechos de entrevistas. Com uma edição que prima pelo desenho da personalidade do ator e dramaturgo, o documentário é uma ode às ideias de Gianfrancesco costurado por trechos dos filmes “Eles Não usam Black Tie” (1981); “O Jogo da Vida” (1977) e “O Grande Momento” (1958).
Selecionado entre quatro melhores documentários do projeto ‘Histórias que Ficam’ juntamente com: “Corpo Delito” de Pedro Rocha; “Iramaya” de Carolina Benjamim e “no Vazio do Ar” de Priscilla Regis Brasil, as obras vão circular de forma itinerante por vinte cidades brasileiras, principalmente naquelas em que o circuito de exibição não é tão expressivo.
“Guarnieri é dirigido por Francisco Guarnieri e é tem foco na trajetória política e pessoal do artista mais do que no contexto da História do cinema nacional, como “Pitanga”, por exemplo. “Guarnieri é uma mostragem de dois ângulos da vida do ator e um mosaico de aspectos que registram a impossibilidade de se ser perfeito. Mas, faz isso com muita classe, dignidade e amor.
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