‘Jurassic World: Reino Ameaçado’ e a nostalgia da pré-história

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‘Jurassic World: Reino Ameaçado’ e a nostalgia da pré-história

Por | 2018-06-24T12:18:46-03:00 12 de junho de 2018|Crítica Cinematográfica|0 Comentários

Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom) (Ação/Aventura/Ficção-científica); Elenco: Bryce Dallas Howard, Chris Pratt, Jeff Goldblum, Geraldine Chaplin, Isabella sermon; direção: J.A Bayona; USA/Espanha, 2018. 128 Min.

A franquia que cultua os dinossauros e arrebanha uma multidão de admiradores dos brucutus gigantes continua sua saga. Deixou de ser parque para ser mundo e agora invadiu de vez a era moderna e deu asas a imaginação da horda de amantes da pré-história. Baseado na obra de Michael Crichton a franquia dessa vez trabalha a ganância humana de forma mais contundente, de alterações genéticas a leilões. “Jurassic World: Reino Ameaçado” traz para a telona fantasia, humor, aventura e pitadas de reflexões.

Owen (Chris Pratt) é tirado de sua tranquilidade para salvar criaturas pré-históricas da segunda extinção. Claire (Bryce Dallas Howard) aceita essa missão para a qual não tem a menor ideia das pretensões. Com a melhor das intenções Benjamin (James Cromwell) patrocina essa ideia sem saber que seu genro Eli (Rafe Spale) ao invés de salvar os dinossauros  quer vende-los a peso de ouro em leilões para milionários excêntricos. Tudo isso entrecortado pela narrativa do Dr.Ian Malcom (Jeff Goldblum). A Aventura, além de muita ação, tem humor e  alguma reflexão sobre a falta de ética nas pesquisas genéticas. Tendo como roteiristas Colin Trevorrow de “Jurassic Word: O Mundo dos dinossauros” (2015) e Derek Connolly de “Kong: A Ilha da Caveira” (2017) o longa, produzido por Steven Spielberg, repete a fórmula de sucesso.

Sob a batuta de J. A Bayona, diretor espanhol conhecido por “O Orfanato” (2017) a produção espano-americana tem na trilha sonora o competente Michael Giacchino e “Rogue One” (2010) e “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016); e na fotografia Oscar Faura de “O Jogo da Imitação” (2014). O longa, tem ainda, sua atração principal nos bonecos animatrônicos de alguns dinossauros, dando em ‘Q’ de realidade às cenas em que os atores contracenam com os brutamontes.

Filme blockbuster pipocão que visa mais bilheteria do que premiações e conteúdo “Jurassic World: Reino Ameaçado” cumpre o que promete: muita ação, aventura, fantasia, ficção-científica e humor. São os frutos da imaginação sem fim de Michael Crichton, “Westworld” que o diga. O que dizer de “Jurassic Word: Fallen Kingdom” (no original)? Pronto para o consumo sem azia e sem má digestão.

 

Sobre o Autor:

Editora do site Cinema & Movimento e crítica cinematográfica

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