‘Creed II’ morno e previsível

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‘Creed II’ morno e previsível

Por | 2019-01-26T04:14:46-03:00 25 de janeiro de 2019|Crítica Cinematográfica|0 Comentários

Creed II(Drama/Esporte);Elenco:Michael B.Jordan, Sylvester Stallone, Dolph Lundgren, Florian Munteanu;Direção: Steve Caple Jr.; USA, 2018. 126 Min.

Enquanto tiver caldo a gente espreme uma laranja. Essa premissa serve como uma luva para “Creed II”. Depois de dar o Oscar a Sylvester Stallone e esnobar Michael B. Jordan em “Creed: Nascido para Lutar” (2015), uma espécie de revival da franquia Rocky (1976/1979/1982/1985/2006), a saga está de volta previsível, morna e mais do mesmo.

Dessa vez Adonis (Michael B. Jordan) tem que enfrentar Viktor Drako (Florian Munteanu),o filho de Ivo Drako (Dolph Lundgren) que matou seu pai, Apollo Creed no rink. Numa mistura de vingança e missão a ser cumprida como campeão mundial dos pesos pesados, Adonis se vê nu meio de um turbilhão e recebe ajuda de seu técnico Rocky Balboa (Sylvester Stallone). A história mistura vida pessoal, novas gerações e filosofia existencial numa mesma massa, como é a marca registrada da franquia de origem. O longa não empolga, prendendo atenção apenas na luta final.

Dirigido por Steve Caple Jr. de “The Land” (2016) e roteirizado por Sylvester Stallone, Juel Taylor, Ryan Coogler e Cheo Hodari Coker, “Creed II” tem uma história perdida, fraca em argumentação e que não inova em nada. O que se aproveita é o bom uso do tema de “Rocky” e a luta final com uma extensão emocional relevante. Tirando isso é mais do mesmo ao quadrado. Já deu o que tinha dar.

Sobre o Autor:

Editora do site Cinema & Movimento e crítica cinematográfica

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