Meu Passado Me Condena 2 (Comédia Romântica); Elenco: Fábio Porchat, Miá Mello, Mafalda Rodiles, Ricardo Pereira, Rafael Queiroga; Direção: Julia Rezende; Brasil, 2015. 108 Min.
Depois de “Ponte Aérea” (2011) a diretora Julia Rezende dirige o longa “Meu Passado Me Condena 2”, um projeto que veio de uma série de TV no canal fechado Multishow, virou filme (o primeiro), depois peça de teatro e livro. Aproveitando o fôlego do projeto , entrou em cartaz ‘uma comédia romântica, ingênua, jovem e sem vulgaridades’ nas palavras da diretora.
A história tem seu recorte na crise de três anos de casamento da Fábio (Fábio Porchat) e Miá (Miá Mello) e aborda aspectos da vida cotidiana de qualquer casal. O longa se passa em Portugal, por conta do falecimento da avó de Fábio (o personagem) que morava numa quinta e a necessidade de ir a seu sepultamento. E tudo isso acrescenta tempero ao enredo que tem um desfile de casais com relacionamentos diferentes entre si. O de Nuno (Antônio Pedro) avô de Fábio, o viúvo; o de Suzana (Inez Viana) e Wilson (Marcelo Valle), um ex-casal que não conseguem se largar; o de Álvaro (Ricardo Pereira) e Ritinha (Mafalda Rodiles),o casal ideal que também não é feliz.
“Meu Passado Me Condena 2” foi roteirizado por Tati Bernardi, Leandro Muniz e Patrícia Corso e conta com locações extraordinárias numa quinta na região de Gradel, um vilarejo medieval da Sortelha, em Portugal. O longa contou com 60 técnicos de produção portugueses e os atores Ricardo Pereira, conhecido por aqui pelas novelas globais e Mafalda Rodiles que tem no currículo quatro novelas e um seriado na televisão portuguesa, numa integração Brasil/Portugal pra ninguém botar defeito. Produzido por Mariza Leão de “Meu Nome Não é Johnny” (2008) e “Zuzu Angel” (2006), a menina dos olhos de “meu Passado Me Condena 2” é a fotografia de Dante Belluti de “Paralelo 10” – pelo qual foi premiado no Maringa Film Festival – que é de arrepiar, e ainda a trilha sonora de Berna Ceppas de “O Céu de Sueli” (2006) e “Árido Movie” (2005).
MEU PASSADO ME CONDENA 2
O filme traz Fábio Porchat em sua melhor forma, fazendo o que faz competentemente, rir e muito. A história tem graça e muita identificação com o cotidiano dos relacionamentos reais, trazendo de imediato alguma identificação. Além de reflexões sobre os preços inerentes ao amor e que nem tudo são flores, mas que a felicidade se encontra nos pequenos momentos em meio a todos os tormentos. Divertido!
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