O Manicômio (Heilstätten) (Terror/Thriller); Elenco: Tim Oliver Schultz, Sonja Gerhardt, Nilam Farooq, Farina Flebbe; Direção: Michael David Pate; Alemanha, 2018. 89 Min.
Terror alemão no circuito! “O Manicômio” é um filme de terror de origem alemã que apresenta uma produção barata, cheia de clichês, cuja única utilidade pública é o questionamento da onda ‘tudo por um like‘ dos tempos da virtualidade. Mistura o passado tenebroso das experiências nazista da segunda Guerra Mundial desembocando na crença de que existe muito mais coisas entre o céu e a terra do que imagina a nossa vã filosofia.
No enredo um grupo de youtubers disputando audiência resolvem passar uma noite num dos pavilhões de um hospital que serviu para experiências nazistas, nos arredores da Berlim dos anos 40. Lá eles tentam fazer contato com a alma de uma célebre vítima das experiências escabrosas e coisas estranhas começam a acontecer. Nada mais clichê. O que acontece é que as cenas são patéticas e risíveis, como as vistas em “A Forca” (2015), toda a franquia de “Sexta-feira 13” e “Halloween”. O longa não chega aos pés de “A Bruxa” (2015); “It: A Coisa” (2017) e “Hereditário” (2018). Decepciona logo no início.
No Brasil, “Heilstätten” (no original) só tem a versão dublada e até o release é em alemão, não se dando ao trabalho de se quer traduzir para o inglês, que se convencionou ser a língua universal. O que se traduz por um desleixo sem tamanho em relação a produção, pois dizer que alemães não tem acesso a língua inglesa é piada, melhor inclusive que terror. “O Manicômio” se assemelha aos casos de Velma, Salsicha e Scoobydoo com a mesma solução de caso. Não tem jeito, a Alemanha só é boa em filmes autorais. “O Manicômio” é Palpérrimo e decepcionante.
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