Um dos mais importantes festivais de filmes do mundo – O Festival de Berlim – começou no dia 20/02/2020 (número cabalístico) e vai até o dia 01/03/2020. O Festival surgiu em 1951 – logo após a Segunda Guerrra Mundial – e tem como premissa abraçar os filmes representativos de todos os lugares do mundo, como uma bela resposta à onda fascista que se assolou pela Europa no período entre guerras.
Este ano o evento tem como presidente do jury o ator britâncio Jeremy Iron e como juris: Bérenice Bejo (Argentina); Belina Brokemper (Alemanha); Annemarrie Jacir (Palestina); Kenneth Lonergan (USA); Luca Marinelli (Itália) e Kleber Mendonça (Brasil).
E por falar em Brasil, além de estarmos representados no Juri com o cineasta Kleber Mendonça de “Bacurau” temos outros quatro filmes em seções diferentes do Festival. Na Seção Em Competição temos “Todos os Mortos” de Caetano Gotardo e Marco Dutra; na seção Panorama: “Vento Seco” de Daniel Nolasco e “Cidade Pássaro” de Matias Mariani; na seção documentário: “O Reflexo do Lago” de Fernando Segtowich e na seção Ecounters, “Los Conductos” de Camilo Restrepo. Isso é de um orgulho e de uma resistência admiráveis e louváveis num contexto em que o cinema brasileiro tem sido tão menosprezado, para não dizer atacado em nossa política de audiovisual.
Confira a lista dos filmes da seção em competição:
- “Todos os Mortos” de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil)
- “Bad Tales” de Damiano D’innocenzo e Fabio D’innocenzo (Itália)
- “Berlin Alexanderplatz” de Burhan Qurbani (Alemanha)
- “DAU Natasha” de Ilya Khrzhanoviskiy e Jekaterina Orbel (Alemanha)
- “Days” de Tsai Ming-Bang (Tailândia)
- “Delete History” de Bernoit Delépine e Gustav Kervern (França)
- “First Cow” de Kelly Reichardt (EUA)
- “Hidden Away” de Giorgio Diritti (Itália)
- “The Intruder” de Natalia Meta (Argentina)
- “Irradiated” de Rithy Panh (França)
- “My Little Sister” de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond (Suiça)
- “Never Rarely Sometimes Away” de Eliza Hittman (EUA)
- “The Roads not Taken” de Sally Porter (UK)
- “The Salt of Tears” de Phillipe Garrel (França)
- “Siberia” de Abel Ferrara (Itália)
- “There Is No Evil” de Mohammad Rasoulof (Alemanha)
- “Undine” de Christian Petzold (Alemanha)
- “The Woman Who Ran” de Hong Sang-Soo (Coréia do Sul)
Agora é esperar a premiação, ver quem sai vitorioso e acompanhar a jornada ao Oscar 2021…. a Coréia do Sul tá na disputa do Leão de Ouro… depois da lavada no Oscar 2020 é para anotar no bloquinho e torcer 🙂
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